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    Research & Innovation

    — Moby

    Modular Housing, 2007

    Pretendendo fazer um projecto de futuro e para o futuro, não podemos negar ou esquecer a pertinência de algum temas em discussão na sociedade actual e na arquitectura em particular, como expressão de uma realidade. Assim trazemos à investigação um conjunto de problemáticas por resolver, nem sempre tidas em consideração, mas de indiscutível importância num futuro próximo.

    Ecologia. A necessidade de criar um espaço ecológico, saudável para o habitante e para o meio, e cuja construção, manutenção e desmantelamento seja respeitador do ambiente local e global. Ter uma consciência global e ecológica hoje é condição sin le qua non para a promessa de um futuro amanhã e a certeza de um desenvolvimento possível, sustentável e rentável.

    Economia.Less is more” não só a nível formal! Existe hoje a necessidade de fazer mais com menos recursos: menos trabalho, menos pessoas, menos dinheiro… e este não é só um pensamento economicista como também uma das vertentes da ecologia. Tendo os nossos níveis de exigência e conforto aumentado urge criar formas de garantir esta qualidade de vida poupando recursos, criando formas mais eficientes de construção e funcionamento, reduzindo o erro e o desperdício.

    Acessibilidade. Como resultado de uma maior consciência cívica e social democratiza-se o espaço e o acesso a este, sendo uma expressão desta preocupação o “desenho universal”. Tornar todos os lugares acessíveis a todos é uma premissa para todos os criadores e organizadores do espaço.

    Project
    2007

    Architecture’s Coordination
    Nuno Lacerda Lopes

    Ser modular significa ser feito com base em componentes standard que associados de inúmeras formas resultam em casas das mais variadas formas e tamanhos, à escala do desejo de cada um, do tamanho de cada família e na medida das suas possibilidades.

    Modular

    (Aumentar, Diminuir, Alterar)

    Muda de escala!

    A vida de hoje não é constante sendo vários os factores que nos incitam á mudança. Como podemos comprar uma casa para a vida? Primeiro é a falta de recursos que levam à aquisição de uma casa pequena. Depois é o aumento da família que a leva à sua expansão. Por fim, é a independência dos filhos que cria a necessidade de um espaço diminuído, reajustado à nova dimensão familiar. Sendo este o padrão normal diversos são os factores estranhos que levam a uma mudança precoce e constante do aglomerado familiar e ao reajuste do seu espaço por excelência: a casa! O nascimento ou a morte inesperada, a escolha de uma determinada profissão, um estilo de vida, muitos amigos, um casamento ou uma separação, uma família extensa,…. são as surpresas do caminho, difíceis de prever na compra de uma casa e impossíveis de controlar.

    Por isto propomos uma estrutura modular que, por natureza, permite a sua alteração. Ser modular significa ser feito com base em componentes standard que associados de inúmeras formas resultam em casas das mais variadas formas e tamanhos, à escala do desejo de cada um, do tamanho de cada família e na medida das suas possibilidades.

    Modular significa permitir a mudança de amanhã, uma mutação imprevisível mas incontrolável. Assim não será a casa o limite da família e o seu elemento constrangedor, criando insatisfação ou opressão. A família não será mais à escala da casa, criando assim com a Moby: a casa à medida de cada um, a casa à medida de cada família!

    A prefabricação de partes ou componentes da habitação será sem dúvida o caminho do futuro, comportando uma panóplia de vantagens que a construção tradicional – por muito experiente, responsável e de qualidade que seja – não a conseguirá igualar.

    Prefabricada

    (Económica, Vantajosa, Rapidamente construída)

    Muda para melhor!

    A ideia de prefabricação encontra-se ainda associada a um conjunto de ideias negativas: diversos preconceitos nem sempre verdadeiros. A prefabricação de partes ou componentes da habitação será sem dúvida o caminho do futuro, comportando uma panóplia de vantagens que a construção tradicional – por muito experiente, responsável e de qualidade que seja – não a conseguirá igualar: o tempo de construção, o comportamento dos materiais, as performances das técnicas construtivas, o conforto da habitação, a energia dispendida na utilização do espaço, a manutenção da casa, isto é resumindo, a qualidade global da obra construída.

    Na construção tradicional a qualidade não poderá ser mensurável por diversos factores: a intervenção humana, com o erro que lhe está adjacente; as condições atmosféricas ou do local que não são sempre compreendidas ou controláveis; os tempos e custos que por diversos factores se alteram não sendo 100% previsível; o projecto único com o incremento no custo de concepção e construção; a falta de formação da totalidade dos intervenientes; a variabilidade da solução e a dificuldade em controlar o produto final; a impossibilidade de monitorização e melhoramento progressivo visto que cada solução é única e um recomeço… Estes são apenas alguns dos muitos factores a assinalar.

    Todas estas variáveis incontornáveis tornam a casa um produto desconhecido no acto da aquisição: Será demasiado quente no Verão? Será fria no Inverno? Terá infiltrações? Qual o custo da sua utilização? Quanto gasto para a aquecer? E para a arrefecer? Que patologias terá? Terá luz suficiente? A compra de uma habitação é uma incógnita que o comprador regular não consegue decifrar. Um produto previamente construído em fábrica comporta um grande leque de vantagens e de certezas: a perfeição de um produto de produção industrial; a precisão de uma máquina; a monitorização durante o processo construtivo; um aperfeiçoamento progressivo do processo de construção e da performance do espaço; o economizar da solução nas suas diferentes etapas: concepção, construção, manutenção e desmantelamento; a redução do erro e das variáveis imprevisíveis; isto é, um maior controlo do produto. Por isso reduzimos ao mínimo a intervenção manual na edificação sendo apenas feita in loco a ligação das infra estruturas de electricidade, gás e luz aos circuitos previamente incorporados na Moby.

    3 ways of living / 3 project concepts

    Moby Water

    Moby Air

    Moby Land

    Ecológica

    (Sustentável, Consciência global, Materiais)

    Muda o mundo!

    Nenhum desenvolvimento poderá ser verdadeiro se não incorporar uma consciência global, não for uma progressão sustentável assente no pilar da ecologia. Ter a percepção de que a nossa acção tem um reflexo e se propaga, criando em torno um resultado positivo ou negativo, é uma noção importante para o correcto desenvolvimento e evolução da civilização.

    A nossa casa é o nosso mundo: interage com o universo circundante, expressa as nossas convicções e transmite os nossos desejos. Ela tem um poder de acção que nem sempre compreendemos: constrói a paisagem tanto da cidade como do campo; é um ruído na percepção espacial ou valoriza o meio; é concebida com materiais naturais que se enquadram na envolvente ou é uma associação de elementos estranhos e dissonantes; consome pouca ou muita energia para o mesmo nível de conforto e tipo de vida; é claro no uso e na relação com o meio natural e social ou é um organismo estranho; alimenta-se de energias inesgotáveis como o sol ou depende de recursos esgotáveis; reutiliza os recursos, como a água, ou gere-os mal não tendo a consciência do seu valor; tem uma consciência global da sua acção local querendo preservar o mundo que temos hoje ou nega o amanhã sendo não só conivente mas co-autor da consecutiva e lenta destruição do meio e do consequente decréscimo de qualidade de vida do Homem.

    Não possuir uma consciência global hoje significa o negar de um futuro bastante próximo. E é com base desta “verdade inconveniente” que propomos uma casa ecológica, movida a energias verdes, e que tenta economizar recursos nas suas três fases de vida: construção, funcionamento e desmantelamento. Isto é, economizam-se os recursos durante a construção tornando-a prefabricada e modular e optimizando o processo construtivo (reduzindo consequentemente o tempo e o custo); minimizam-se os gastos durante o funcionamento reduzindo perdas de energia, fazendo o aquecimento da água e da casa através da energia solar, utilizando a água das chuvas e reutilizando as águas cinzentas; e, por fim, prevê-se a morte da construção, o seu consequente desmantelamento e reutilização de alguns materiais e a absorção natural do restante. Este é o ciclo da casa, um percurso que deverá ser o mais natural possível, próximo do homem, adequado ao mundo.

    Construction and assembly

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